terça-feira, 23 de novembro de 2021

OMC prevê que comércio global de mercadorias avance 10,8% este ano

Não há dúvidas de que 2020 foi um ano desafiador para o varejo global, que teve que se reinventar para manter as vendas apenas pelos canais digitais após a instauração do fechamento das lojas físicas como medida de segurança contra o avanço da COVID-19.

Com a evolução do número de vacinados ao redor do mundo, esse setor, que foi um dos mais afetados pela pandemia, começa a dar seus primeiros sinais de recuperação e isso é apenas o princípio do crescimento esperado para 2021.

Outra aposta para fomentar esse avanço são as campanhas tradicionais do comércio no final do ano, que com seus produtos com desconto incentivam os consumidores a gastarem mais, consequentemente influenciando as metas de vendas e de faturamento do varejo.    

Qual a expectativa do comércio até o final de 2021?

Uma projeção da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aponta que as vendas no comércio varejista no Brasil devem crescer até 4,9% no final deste ano, principalmente estimuladas pelo avanço da imunização contra a COVID-19 e o aumento da circulação de pessoas dentro do país.

Entretanto, essa recuperação do comércio pode ser limitada pela alta inflação dos produtos registrada nos últimos meses, que afeta não apenas os preços das mercadorias como também o orçamento das famílias no país, reduzindo o potencial de compra dos consumidores.

Mas a expectativa é que o setor consiga enfrentar esse período com estabilidade, especialmente se apoiando nas plataformas digitais, que já trouxeram mudanças significativas para os resultados do comércio no primeiro semestre de 2021.  

O que esperar para 2022?

O momento ainda é de muitas incertezas em relação ao futuro do varejo, mas a Organização Mundial do Comércio lançou uma projeção que enxerga positivamente a recuperação do setor para o próximo ano. Segundo o órgão, o comércio global deve desacelerar 4,7% em 2022, uma previsão mais alta que a anterior, em 4,0%.

Mesmo com essa previsão, a OMC não deixou de categorizar essa recuperação como desigual, alertando os varejistas sobre a possibilidade de ainda enfrentarem riscos semelhantes aos do início da pandemia, que afetaram a cadeia de oferta e a forma de consumo no período.     

Tendências do varejo para o pós-pandemia

Para enfrentar os desafios da crise instaurada pela pandemia de COVID-19, muitos segmentos do mercado tiveram que readaptar suas estruturas e buscar por soluções que atendessem aos novos hábitos dos consumidores. Apesar da retomada em 2021, alguns desses comportamentos prevalecem, tais como:

Manutenção do home-office

O isolamento social instalou, de uma vez por todas, o home-office como uma nova maneira de trabalhar e isso também influenciou no modo como as pessoas compram. O público começou a optar mais pelo comércio local ou por soluções mais confortáveis, como a entrega em casa oferecida pelas plataformas digitais.

Esse fator obrigou os varejistas a reverem as operações de seus estabelecimentos, para que o funcionamento de sua estrutura fosse capaz de atender às novas demandas geradas a partir desse momento de pós-pandemia. 

Crescimento do e-commerce

Mesmo com a retomada das compras nas lojas físicas, o e-commerce não vai deixar de se expandir no país, especialmente por conta de suas condições especiais que atraem a atenção do público, como a variedade de produtos, as ofertas nos preços e a comodidade da entrega.

Varejistas que querem aproveitar o sucesso das plataformas digitais para verem crescer seu negócio devem estar preparados para automatizar seus processos, de modo que seu atendimento seja melhor e mais rápido. 

Aquecimento de setores específicos

Os novos hábitos instaurados na pandemia fizeram com que os consumidores passassem a adquirir mais produtos de determinadas áreas, motivando a evolução desses segmentos mesmo no período de crise, como aconteceu com as empresas das categorias de saúde e bem-estar.

Tendo em vista que o momento atual de cada segmento é bem diferente, é possível entender porque a recuperação do comércio em 2022 será desigual. Enquanto algumas empresas apenas precisam expandir seu faturamento, outras devem se reerguer do zero. 

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